Apesar da preparação azelha dar mais ênfase à parte ciclistica, não eram 25 kms a correr que iriam assustar uma azelha, neste caso foi a AzelhaP a dar os primeiros passos (largos diga-se, pois era a correr).
A ideia era (e foi) percorrer alguns trilhos adjacentes a Esposende, maioritariamente em trilhos, algum alcatrão, umas quantas escadas (a AzelhaP teve vagar de as contar todas), várias poças (bem que metemos a pata na poça), um bom bocado de areia (rasgada pelo Atlântico) e alguns passeios. Tudo isto bem batido, e depois de servido deu qualquer coisa como mostra o gráfico:
Isto tudo apareceu depois de alguma indecisão matinal (preguiça vá), ajudada pelas condições climatéricas favoráveis à prática da ronha.
Após um vamos ou não, e após a consulta da meteorologia mobile (este telemóvel nunca falha na previsão do tempo) lá decidimos saltar da cama, tomar um bom pequeno almoço, vestir a melhor roupa para este tipo de aventuras e por pés ao caminho. Por falar em pés, para este tipo de brincadeiras o calçado que se utiliza é fundamental para minimizar as dores que se possam sentir, nomeadamente nos dedos. Para tal uns ténis indicados para trail são a melhor opção face aos de running.
Lá vamos nós, preparados para o que ai virá (já foi)
Após a saída da cidade quase que molhávamos o pézinho, valeu um cantinho seco para se poder passar a A28 sem termos de largar alguns €€ de portagem :)
Comentava-se algo tipo: a ultima vez que aqui passei não me recordo deste rio!!!
Mais umas casinhas, umas subidas, algumas pingas no pelo e não é que tivemos mesmo de meter a pata na poça??
Rumo ao Castro de S. Lourenço e começa a chover qualquer coisa...vá, deu para molhar o que estava seco(óbvio né??)
Apesar de bem molhados existia em nós uma fantastica sensação de felicidade em estarmos a fazer algo que bastante gozo dá (e também muitas dores).
Algures depois da foto que se segue tivemos direito a um pequeno bonús, certamente alguém ficou com a agulheta da bussula marada :)
Isto tudo deu origem a um pequeno problema nas ferraduras, resolvido na hora :)
Estaria D. Sebastião ao fundo?
Este é o poço que aparece ao km 12, findo o qual surge-nos o Altar do Sr. dos Aflitos (e que aflitos estavamos dos dedos dos pés!!!)
Sendo o mote do trail alguma dureza, nada melhor que uns bons degraus para ajudar a condimentar.
Podem beber é santificada :)
Ora digam lá que não parece um postal??? :)
Siga embora que ainda faltam 12kms e um mar para atravessar (mal sabiamos que tinhamos mesmo de atravessar o oceano) e a mais bela parte do percurso para fazer!
Mais uns postais :)
E se a fominha aperta, nada melhor que uma bucha rapida :)
Chegados à praia, pouco mais de 20kms feitos, pouco faltava até casa, notou-se a felicidade de estar quase a terminar!!!
Não sem antes atolar os pés na areia... com àgua pelos joelhos digamos... salgada!
Terminado que está o trail uns ficaram com dores nos dedos, outros com um andar diferente, de quem não conseguia dobrar os joelhos, mas acima de tudo ficamos com um sorriso de orelha a orelha e com vontade de repetir mais vezes.
A média final foi de 6.8km/h.
Quem alinha no próximo??
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